quinta-feira, 20 de outubro de 2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Start the revolution inside your own heart

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

un tuffo nell'assoluto

Sabbia del mare, del deserto
Sabbia della strada:
Dimmi dove mi porti, che ti porto io.

domingo, 25 de setembro de 2011

I lost my words, one by one.
They got stuck in my mind,
not able to feel alive and make me smile
I see my life pass by
Can't hold time.

An early bird.
Singing alone, inside nature, indeed happy
What I can create is not the truth,
but
What I feel is strong and
Moves me along
I don't fear darkness or the bright sun
I lost my words
But I kept my beating heart.

domingo, 28 de agosto de 2011

O tempo passa, impaciente com a preguiça do passageiro, postulando sobre pseudo verdades, permanentemente parado diante do próprio reflexo, procurando certezas, pesquisando fontes de felicidade, apropriando-se de vida alheia, ponderando entre certo e errado, peregrinando entre pensamentos, poluindo corações, petrificando almas, perpetuando discórdia e azar. Repaginado velhos hábitos, pondo-se acima ou abaixo de outros, repleto de por menores e pobre desse desavisado que chega entre a podridão desse mundo achando-se pacificamente satisfeito.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

sunshine's tears

see how far away your mind can travel
when you just let yourself go.
not been aware of place or even time.
emptiness in your mind and open eyes.
just keep looking at the sun until it fires you out.
fly away with one single thought.
inside your soul/mind you have no body to border.
no more pain to feel.
you were born to be free.

let it guide you through your unconscious.
sofrer vamos todos, mas nem por isso deixamos de viver.

sábado, 9 de julho de 2011

pena é soberba.
ciumes é baixa auto estima.
apatia é envelhecer.
fidelidade é se cegar.
bom senso é morrer aos poucos.
indiferença é se esquecer
brigar é não pensar
grosseria é cuspir no prato que comeu.
apagar é camuflar.
deixar pra la é medo.
mentira é facilidade.
e facilidade é o caminho mais curto pro fim

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Bicho homem

O bicho homem é um bicho estranho,
se diz livre, desapegado e rei da selva.
Se vê rico.
Não acha felicidade em mercado, e amor comprado é frio-triste.
Ele fez casa, armário, grades e tvs. Comida rápida, Internet rápida e rapidinhas na escada. Afinal de contas, o bicho homem sabe dizer "tempo é dinheiro".
Asfaltou o chão de terra, colocou quatro rodas sob um amontoado de ferro para chegar, rápido, no destino.
Mas esqueceu-se do caminho e de abaixar o vidro pro neguinho.
Casou-se com modelos anoréxicas desejando a suburbana.
Pois ela sim sabe e não tem vergonha de que é um bicho.
Que copula, vive em bando e vira caça.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Prazer, Ana

Insegura, falida. Despida em choros.
Quando ela chega, fico apática. Anemica.
Minhas calças caem. Não, não é você, Lola.
Elas caem é de magreza.
Ela tem paranóias. Se sente na fabula do ratinho e da jibóia.
Caçada. Amaldiçoada.
Seus desejos? Casamento. Família e um bom orçamento.

à deriva

deslocada, fora do ar. Excluída do meio. Sendo empurrada discretamente para a sarjeta. Centrimetro apos centrimetro. A minha dança da aceitação é desajeitada e vejo olhares desaprovadores, suplicantes pelos meus erros. - Retire-se - dizem eles, - Nao te queremos, não precisamos de ti. - Vou a chão. Agarro-me a barra da calça do meu fuzilador, lágrimas pretas escorrem, - espere, posso mudar, vou me adequar ; serei o que todos esperam de mim. - Ele dá de ombros. Seus olhos só para o dever dele. Nos meus manifestos passados de alternatividade cuspi-lhe no rosto provando o quão diferente eu era. Agora ele se vinga. Me joga e desaprova. Por rancor de amor desgraçado.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Adeus, Ofélia.

Meu coraçao me fazia flutuar,
tocando músicas de paixao.
Mas tudo isso foi caindo ao chao,
como folhas do outono que vai vingar.

Como essas arvores fiquei,
despida de cor.
Como um animal com dor,
desapontei e magoei.

Congelada por sentimentos, vivendo entre fantasmas.
Como pedra por dentro, sobrevivendo de lembranças.

Quanto medo de ficar só.
Nunca faltou amor ou calor
E agora, tudo virou pó.

Tive tantos risos amargos e soluços amassados,
chorei acompanhada das pessoas erradas,
e sozinha por algumas amadas.

Mas, agora, entendi meu medo.
E fiquei rindo de desprezo,
diante de tanta melancolia.